Um, de Miguel Esteves Cardoso, com "ar" brincalhão.
Outro, de António Barreto, sério e profundo.
Dei o dinheiro gasto na compra do jornal por (muito) bem empregue. Mais a mais porque o li numa esplanada, em manhã de sol, ao lado do Oceanário de Lisboa, a olhar o Tejo.
Há domingos assim...
* * * * *
Sinal dos tempos, os textos estão já disponíveis na Net.
Deixo um excerto de cada. Se os quiserem ler na íntegra basta clicar.
«Toda a gente acha que tem piada – é talvez a maior tragédia humana. Quem não conhece a agonia e a humilhação de ter de forçar um risinho falso quando é confrontado com uma má piada emitida por alguém que não se pode mandar calar, como o nosso patrão, ou um moribundo? Agora imagine-se o desconforto que não vai pela comitiva do Presidente da República desde que ele descobriu o Ricardo Araújo Pereira que há dentro dele.»
(Miguel Esteves Cardoso)
«O MAGISTRADO Lopes da Mota não deve sair do EUROJUST. Não deve suspender o seu cargo. Nem pedir a demissão. Nem ser demitido. Se a representação de um Estado deve traduzir a verdade, ele é o homem certo no lugar certo. Não se compreenderia, por exemplo, que o representante do Estado português, em qualquer organização internacional, não soubesse falar a língua materna. Nem que o delegado de Portugal à NATO fosse um pacifista militante e um notório objector de consciência.»
(António Barreto)
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