Um deputado socialista tenta explicar, na SIC Notícias, que a nova lei de financiamento dos partidos é um texto notável, que ajudará à transparência.
A politóloga que está presente no programa não se mostra convencida e argumenta com argúcia.
Ela poderia ter apresentado um exemplo como este: o partido promove uma festa de angariação de fundos, com bilhete de entrada a 10 euros (inclui jantar de lombo de porco assado, vinhos e café). No entanto, um promotor lá da terra, apenas por vaidade pessoal (obviamente...), decide pagar, em vez de 10 euros, 5.000 euros. É proibido? Não.
(De acordo com as palavras do deputado socialista, creio que lhe deverá ser entregue um "talão de caixa").
No final, estará tudo certo: a verba do promotor aparecerá diluída na receita do jantar. (Ao mesmo tempo, alguns dos comensais poderão comer à borla, que a coisa não se notará. E o "tipo das contas" terá até a possibilidade de apresentar uma "contabilidade criativa".)
PS - Cada vez mais me apetece sair daqui. Portugal está mesmo transformado num sítio mal frequentado.
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