terça-feira, 28 de julho de 2009

Maló de Abreu: texto recomendado

O meu amigo Maló de Abreu, homem de causas (e também de... indecisões), acaba de divulgar um texto de qualidade máxima, à altura do coração grande que possui (o que, por vezes, é defeito, para além de ser óbvia qualidade).
Eis um excerto:
«É fundamental que a Coimbra profunda, que se esconde na indiferença, acorde também para as nobres causas nacionais. Foi sempre assim nesta terra, cidade onde a irreverência exercita a liberdade, marcada por memórias, cantos, ecos de lutas e desafios novos.».
Vale a pena lê-lo na íntegra. Aqui.

5 comentários:

Anónimo disse...

Sinto-me parabenizar sem qualquer vantagem para o ego de Maló de Abreu, até porque você não sabe, mas não necessita desse incremento.
Você é muito mais.
O tempo se encarregara de provar-lhe.
Este artigo que me pareceu tão sentido e quase comovente, como se as suas entretanhas lhe saltassem. Calma, Maló!
Lindo de se ver um quase discípulo de Aristipo de Cirene, hedonista, portanto!
Quais personagens burlescas de qualquer ópera-bufa de mau gosto... Se tornou Portugal.. Coimbra, principalmente.

Pedro e Inês choram, agora!

Ser-me-ia apropriado citar, o adágio: “Só nos lembramos de Santa Barbara quando faz trovões”.

De facto a mais ligeira abertura no denso e negro horizonte, entra-se num processo que se parece de rejeição, Freud explicaria ou desistiria, o que se afirma e se defende se rejeita.
As mensagens, pobres “criaturas” são rejeitadas, recalcando-as para as instâncias mais obscuras, que tanto as defendem, incautas covardias de aliança, ao tentarem-se abater seus mensageiros.

Não se abata Maló!

Uma forma sub-reptícia de garantir que nada mudará? Usam-se e abusa-se de epítetos, obvias intenções depreciativas.

Engraçado, distanciando-me parece um jogo de espelhos, tal empenho em confundir, assustar e baralhar, a meu ver bem pior.
O medo esse não possui cor. E o baralho de muitas cores.

Não sei se existem no actual panorama político, irresponsáveis, mas de algo eu sei: São responsáveis políticos pelo não avanço de/e sobre Coimbra.

O “laisser faire, laisser passer”, seria óptimo para Mouton que curiosamente, acho que significa carneiro.

Você Maló não é pelo que me foi dado perceber. Continue!

Não deixe que fechem os olhos às regras de “carneiros” enquanto defendiam, estado máximo, em espelhos de estado mínimo.
Levante a voz. Você consegue.

Hegel afirmara outrora de que: liberdade, autonomia e desinteresse são condições de todo o pensamento especulativo.

Eles, do “sistema” são incapazes de pensar a coisa publico-social-livre-profundidade. Os grilhões e teias de interesses privados os abarrotam de preconceitos ideológicos.
Será que eles sabem o que é?

A autonomia e o desinteresse que permite pensar, questionar, e avançar em prol de uma Coimbra pro activa é algo que o lado esquerdo do cérebro não computa, me atreveria a dizer inexistente.

Maló me é dado a parecer por seus textos, de que “sonho é destino” muito próximo do afirmado um dia por: Martin Luther King.

Acredite ou não, o seu sonho é independente de seus querer, não segue a lógica do dia, ou respeitam” nossos valores.

Eles são nossos valores. E quem sabe, vêm de outra voz, que se acha dentro de você, ou a sua volta, em todo lugar – como pensou um dia Jung – que pode complementar, contradizer ou surpreender.

Surpreenda-os Maló, você é capaz.

O seu sonho por Coimbra se erguera no dia que: A capacidade de se livrar das interpretações imediatistas do senso comum, e daquelas que correspondem ao seu desejo – o desejo de uma Coimbra dentro de um país – Deixe o sonho trabalhar dentro de você, comece por sentir o que ele tem a dizer-lhe antes mesmo de traduzi-lo por palavras e em acções.

Essas mensagens individualizadas, sem qualquer cariz esotérico, ou pseudo-religioso-espiritual tem que ver com a pessoa, que você esta passando, irão sugerir-lhes caminhos para progredir com êxito. Enfrentando. Força Maló!!

Conselhos de uma desconhecida, esses sonhos, so terão êxito se você não se esquecer de si mesmo.

Dever ter gente por aí que gosta de si, pelo que você é, e não apenas pelo que representa.

Ainda que não as necessite, neste texto que já se alongou: Umas palavras de conforto, parafraseando Gonçalves Dias: "Não chores, meu filho; Não chores, que a vida É luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar!" Boa sorte Maló!
Maria.

Anónimo disse...

Obrigada por ter postado, meu humilde comentário. Espero sinceramente que ajude o Dr.Maló a seguir em frente.
Maria.

Anónimo disse...

Desculpe Mario,
mas vc nao responde nem agradece
os somentarios que fazem em suas
paginas???
Obrigada
Maria.

Unknown disse...

Boa noite, Maria.
O blogue é um espaço de liberdade. É lógico que fico grato a quem visita esta página, mas não costumo agradecer os comentários; entendo-os como uma partilha de opiniões.
Aproveito para informar que alertei o Dr. Maló para o seu comentário. Por outro lado, não necessitava de agradecer o ter publicado o seu comentário. Volte sempre! É bem-vinda.

Anónimo disse...

Agradeci, pelo respeito que me merece! Respeito é bonito, eu sou adepta "ferrenha", agradeci seu livre arbitrio. Qto a sua alerta ao Dr. Maló confesso quem sabe, errada, era ele quem deveria responder. Afinal, o comentário foi-lhe dirigido. Mas, desde que não se "abata" já é o bastante.Por favor sinta-se livre para apagar o que quer que eu tenha escrito :, afinal a página é sua!Rsrs.
Bem haja.
Maria.