«(...) o mais relevante é que DN não se preocupa em investigar ou informar sobre se, na realidade, houve ou não "espionagem" política por parte do Gabinete de José Sócrates. Este ponto, de enorme gravidade para a democracia, não parece interessar o DN. Toda a notícia é construída como se o relevante fosse o "mensageiro" das pistas para a notícia e não a notícia em si, ou seja, a realidade dos factos. A primeira página do jornal apresenta Fernando Lima como culpado. Repare-se na fotografia em fundo preto. A manchete fala do tema como se este tivesse sido fabricado (o DN usa o termo “encomendado”) na Presidência da República, sem colocar sequer a hipótese de haver fundamento real para tais suspeitas.»
(Paulo Marcelo, in blogue "Jamais")
Sem comentários:
Enviar um comentário