quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Portugal não está em crise (os outros é que estão a ver mal o problema)

Os mercados financeiros mundiais estão a ser injustos com Portugal, ao não reconhecerem o esforço que o Governo tem feito para baixar o défice das contas públicas.

São uns ingratos porque não compreendem o esforço do Executivo de José Sócrates em legalizar os casamentos homossexuais, não entendem o esforço da festa para assinalar os 100 dias de Governo, não atingem o alcance do almoço do primeiro-ministro com mulheres e nem sequer percebem que o meio milhão de euros (100 mil contos) gastos em cada cerimónia de apresentação de uma nova auto-estrada se destina a reanimar a economia.

Parece-me até que os mercados financeiros mundiais são estúpidos por não perceberem que um país à beira da bancarrota deve é construir um novo aeroporto que não é preciso, linhas de TGV que vão ficar "às moscas", gastar "à fartazana" em empresas públicas que pagam salários milionários.

Creio que são mesmo burros porque não percebem os milhões gastos no "Simplex", no "Portal do Cidadão", nos salários dos "boys" que nada produzem mas são funcionários do Estado, nas obras públicas megalómanas como a "Ponte Europa" em Coimbra ou os estádios construídos para um ou dois jogos do Euro 2004.

Cretinos, não entendem que o primeiro-ministro devia estar preocupado com Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes, como mostrou no último congresso do PS, porque eles é que eram os grandes entraves ao desenvolvimento económico do país.

Possivelmente atrasados mentais, os mercados mercados financeiros não sabem que o ministro das Finanças já decretou o fim da crise em meados do ano passado e que José Sócrates afirmou que o défice está controlado e só subiu porque o Governo assim o quis.
Não aceito que os mercados financeiros não compreendam que Medina Carreira é um tremendista, um pessimista militante, quem sabe se até um sabotador da economia portuguesa.

Para mim é claro que Portugal está a desenvolver as políticas adequadas - e que todos os outros é que estão errados.

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