(Dia da Cidade, 2003 / foto: Mário Martins)
O António Alberto partiu. A informação chegou por um amigo, o André, ainda em forma de dúvida. Outro amigo, o João, confirmou-a pouco depois.
O António era um amigo. Devo-lhe o convite para colaborar no "Diário de Coimbra" aí por 1978 ou 79. Ainda recordo a reunião que tivemos os dois com o Dr. Lino Vinhal, no gabinete deste, na qual o António Alberto me apresentou e justificou o interesse da colaboração. O António era tanto amigo que esta diligência foi da exclusiva iniciativa dele.
Já nos conhecíamos de há uns cinco ou seis anos antes, da bancada de Imprensa do Estádio do Calhabé, quando eu dava os primeiros passos na crónica desportiva no "Correio de Coimbra". Encontrámo-nos depois na Emissora Nacional (agora RDP) onde ele colaborou anos a fio à espera de uma vaga no quadro e eu desisti de esperar ao fim de poucos meses.
Ligava-nos também o facto de sermos sócios interessados do Clube Nacional da Imprensa Desportiva (hoje Associação de Jornalistas de Desporto) e de ser dele uma das primeiras adesões ao projecto do Clube da Comunicação Social de Coimbra.
À esposa e restante família apresento sentidos pêsames.
Sinto esta partida profundamente. Descansa em paz, Amigo!
O dia de hoje foi marcado por outra notícia dolorosa. A meio da manhã, o Horácio telefonou a informar que o filho da Adélia e do Quim, o André, falecera de madrugada após vários meses em estado de coma, na sequência de um acidente de viação.
Conheço o André desde que nasceu e a sua partida é dolorosa. Tento imaginar o sofrimento dos pais e do irmão, a quem envio um sentido abraço de solidariedade nesta hora difícil.
Quanto ao André, nunca vou esquecer aquele sorriso de criança.
Descansa em paz, miúdo!
1 comentário:
A Adélia e o Quim Balula, são amigos de sempre, bem como o Nuno,irmão mais velho do André que agora nos deixou.
Não é fácil mas a Adélia, demonstrou uma força que lhe vinhas das entranhas de MÃE, que só muita Fé e Coragem podem dar. Pelo grau da amizade que tenho por todos, desde o malfadado acidente, ali à saída do viaduto da Ponte - Açude, até à hora da sua partida, estive sempre para dar a minha humilde ajuda. Acidente, que se dá no dia em que o Nuno baptizava a sua filha, primeiro neto do Quim e da Adélia, primeira e única sobrinha do André. O André fazia 30 anos no próximo dia 26, viu crescer, e é também, com muita dor, que aproveito a página do meu querido amigo Mário Martins, para aqui deixar, uma forte palavra de solidariedade ao Quim,Adélia e Nuno, e a ti André de onde estás vela por nós, e fica certo que enquanto não nos juntar-mos de novo nunca te deixaremos de lembrar. Descansa em Paz miúdo.
Jorge Antunes
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