Coimbra, 8h00. Amanheceu assim o ano na minha cidade.
Aqui nasci, aqui vivo. Há tantos anos que já me permito avaliações.
A imagem desta manhã é emblemática: crescem as nuvens, o sol espreita cada vez menos.
A minha cidade está a ficar triste - como (também) era há bem pouco.
O futuro não se afigura risonho.
Uns não conseguem sonhar, a outros falta-lhes a capacidade.
(Acima de todos os problemas - e parafraseando a mensagem de Natal do meu amigo Orlando Castro - está o facto de existir cada vez mais gente de sucesso que não consegue ter a coluna vertebral direita. Sinal dos tempos...)
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