Não temos tido sorte com os últimos primeiros-ministros.
A vários títulos.
Noutro dia, na televisão, alguém dizia que «um fugiu, outro arranjou melhor emprego e outro foi despedido».
E agora temos um de que, naturalmente, não conhecemos o futuro; ou seja, como vai acabar.
(La Palisse não escreveria melhor...)
Olhando para trás, é fácil concluir que a situação agrava-se em cada Governo que passa.
O de Santana Lopes, por exemplo, ficou para a História pelas trapalhadas.
Mas o actual tem no seu historial um número bem maior das ditas trapalhadas, tantas que já nos esquecemos da maioria delas.
Ainda se recordam do deserto existente a sul do Tejo, do computador dito português, do aeroporto na Ota, do orçamento irreal, da crise que não chegaria a Portugal?...
Em termos de trapalhadas, nenhum outro ganha ao actual Governo.
José Sócrates, que terá tido o sonho de figurar na História Política de Portugal como um grande reformador, ficará talvez conhecido como o primeiro-ministro mais azarento de sempre. Em três anos à frente do Governo já soma outros tantos grandes azares. Teve o azar de se falar nele por causa da licenciatura naquela universidade que já fechou as portas, teve o azar de se falar nele por causa daquelas casas-tipo-maison na zona da Guarda e, agora, está a ter o azar de se falar nele por causa daquela aprovação do Freeport a três dias das eleições.
É muito azar junto.
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