sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
sábado, 23 de dezembro de 2006
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Calendário
Este é o calendário de jogos da minha equipa até final de Março.
Publica-se aqui porque permite aos adeptos (as famílias dos atletas, entenda-se...) fazer o planeamento das suas actividades.
(Este "post" permite-me, ainda, cumprir a obrigação de um texto diário sem ser obrigado a comentar as misérias que o futebol português não se cansa de revelar em cada minuto. Que pouca vergonha!)
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
A primeira mensagem
É sempre ele, o Orlando Castro, um antigo companheiro de Redacção, o primeiro a desejar as Boas Festas. E utiliza mensagens inteligentes. Originais.
Eis a deste ano:
"Votos de FESTAS FELIZES com a vã esperança de que o primado da competência substitua o da subserviência".
Santo Natal e Feliz Ano Novo, amigo!
(Já agora, a mensagem do ano passado foi esta: "Boas Festas com votos para que, em 2006, o poder das ideias tenha mais força do que as ideias de poder".)
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
Curiosidades do início da 2.ª volta
1.ª JORNADA
Académica-Naval ....... 3-1
Feirense-FC Porto ....... 2-4
Leixões-Cinfães ....... 3-1
Repesenses-U. Coimbra ..... 1-0
Pasteleira-Boavista ..... 1-0
2.ª volta
12.ª JORNADA
Naval-Académica ....... 1-3
FC Porto-Feirense ..... 1-1
Cinfães-Leixões ....... 3-7
U. Coimbra-Repesenses .... 1-1
Boavista-Pasteleira ... 0-2
UM RESULTADO IGUAL
A Académica repetiu a vitória da 1.ª volta por 3-1.
DOIS RESULTADOS SEMELHANTES
O Leixões somou duas vitórias com o Cinfães: 3-1 em casa e 7-3 fora.
O Pasteleira, “equipa B” do Boavista (!!!), voltou a derrotar os boavisteiros: 1-0 em casa e agora 2-0 fora.
DOIS RESULTADOS DIFERENTES
O FC Porto venceu na Feira por 4-2 e agora empatou no Olival com o Feirense (1-1).
O Repesenses vencera em casa o U. Coimbra (1-0) e agora empatou na Arregaça (1-1).
CLASSIFICAÇÃO
(após a 12.ª jornada)
1. FC Porto .......... 29 .......... 9V 2E 0D - 39-11
2. Leixões ........... 24 ........... 7V 3E 1D - 24-13
3. Boavista .......... 20 ........... 6V 2E 3D - 21-14
4. Pasteleira ........ 20 ........... 6V 2E 3D - 20-11
5. ACADÉMICA .. 19 ........... 6V 1E 4D - 21-15
6. Feirense .......... 15 .......... 4V 3E 4D - 18-17
7. Sanjoanense .... 13 .......... 4V 1E 5D - 10-9
8. Repesenses ..... 12 .......... 3V 3E 5D - 11-21
9. Naval ................ 7 .......... 2V 1E 8D - 13-22
10. U. Coimbra ..... 7 .......... 1V 4E 6D - 11-18
11. Cinfães ........... 3 .......... 1V 0E 10D - 12-49
domingo, 10 de dezembro de 2006
Vitória na Figueira da Foz
Ao intervalo, a Académica já vencia por 2-1, depois da Naval se ter colocado em vantagem logo no 1.º minuto, num lance de passividade defensiva e de infelicidade do guarda-redes.
Os golos da minha equipa foram marcados por Flávio (25 minutos), Rodrigo (31 minutos) e Rodolfo (64 minutos).
Em termos gerais, a Académica oscilou no primeiro quarto de hora. No entanto, depois de ter chegado à igualdade passou a existir apenas uma equipa em campo: a de Coimbra.
Com a efeito, a partir do 1-1 e até ao intervalo, a minha equipa voltou a exibir-se ao melhor nível. Adivinhava-se a vantagem e ela chegou mesmo ainda antes do descanso.
Na 2.ª parte, a Académica continuou a mandar no jogo, embora com menor brilho exibicional. O resultado chegou a 3-1, mas só Rodolfo falhou um par de oportunidades flagrantes. Num destes lances, o avançado foi derrubado pelo guarda-redes figueirense, mas o árbitro nada assinalou.
No próximo domingo, a Académica recebe na Pedrulha o Boavista, com quem perdeu na 1.ª volta por 2-1. A jogar como o fez hoje nos minutos finais da 1.ª parte, a minha equipa chegará certamente à vitória.
Os resultados completos da jornada são os seguintes:
Naval-Académica ....... 1-3
FC Porto-Feirense ..... 1-1
Cinfães-Leixões ....... 3-7
U.Coimbra-Repesenses .. 1-1
Boavista-Pasteleira ... 0-2
Folgou a Sanjoanense.
A classificação está agora assim ordenada:
1. FC Porto ........... 29
2. Leixões ............ 24
3. Boavista ........... 20
4. Pasteleira ......... 20
5. Académica .......... 19
6. Feirense ........... 15
7. Sanjoanense ........ 13
8. Repesenses ......... 12
9. Naval ............... 7
10. U. Coimbra ......... 7
11. Cinfães ............ 3
PS - Fotos e algumas curiosidades mais tarde.
sábado, 9 de dezembro de 2006
Simplex? Não me façam rir.
Ele trata da renovação do Bilhete de Identidade: duas fotos, 7,50 euros. Dez minutos. "Está pronto daqui a três dias úteis".
Ela vai pedir uma 2.ª via do cartão de contribuinte: 8,90 euros. "O cartão será enviado para a residência daqui a três ou quatro semanas".
E anda o Governo a apregoar o "Simplex".
Não me façam rir.
A minha equipa joga na Figueira da Foz
Pergunta do dia
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
Triste país
Nas estradas, os buracos voltaram, alguns autênticas crateras.
Digam os "políticos de serviço" aquilo que disserem, a verdade é que o Portugal de hoje está cada vez mais parecido com o Portugal da crise dos anos 80.
(E não será possível correr com esta gente que anda alegadamente a governar a "coisa pública" nos últimos 30 anos - e que são sempre os mesmos, com a mesma linguagem e as mesmas ideias?)
Balanço de meia época
Eis alguns dados (estatísticos e não só) sobre a época que a minha equipa realizou até ao final da 1.ª volta do campeonato.
PRÉ-ÉPOCA
Início dos treinos: 7 de Agosto
Jogos-treino:
13/8 AAC-Vigor 3-1
19/8 AAC-U. Leiria 2-2
26/8 Beira Mar-AAC 1-1
27/8 Vigor-AAC 2-1
30/8 U. Leiria-AAC 0-4
2/9 AAC-Benfica C. Branco 2-0
9/9 Benfica C- Branco-AAC 0-5
CAMPEONATO
Início do campeonato: 17 de Setembro
Resultados (1.ª volta):
1.ª jornada (17/9/2006)
Repesenses-U. Coimbra 1-0
Leixões-Cinfães 3-1
Académica-Naval 3-1
Pasteleira-Boavista 1-0
Feirense-FC Porto 2-4
2.ª jornada (24/9)
U. Coimbra-Feirense 1-3
Cinfães-Repesenses 2-1
Naval-Leixões 0-1
Boavista-Académica 2-1
Sanjoanense-Pasteleira 0-0
3.ª jornada (1/10)
U. Coimbra-Cinfães 4-3
Repesenses-Naval 5-3
Leixões-Boavista 1-1
Académica-Sanjoanense 2-1
Pasteleira-FC Porto 0-4
4.ª jornada (5/10)
Cinfães-Feirense 1-3
Naval-U. Coimbra 0-0
Boavista-Repesenses 4-1
Sanjoanense-Leixões 0-2
FC Porto-Académica 2-1
5.ª jornada (8/10)
Cinfães-Naval 1-4
U. Coimbra-Boavista 1-2
Repesenses-Sanjoanense 0- 2
Leixões-FC Porto 2- 4
Feirense-Pasteleira 2-1
6.ª jornada (15/10)
Naval-Feirense 1-0
Boavista-Cinfães 3-0
Sanjoanense-U. Coimbra 1-0
FC Porto-Repesenses 2-0
Pasteleira-Académica 2- 0
7.ª jornada (5/11)
Naval-Boavista 2-4
Cinfães-Sanjoanense 1-4
U. Coimbra-FC Porto 1-1
Leixões-Pasteleira 4-2
Feirense-Académica 3-4
8.ª jornada (12/11)
Boavista-Feirense 2-2
Sanjoanense-Naval 1-0
FC Porto-Cinfães 14-0
Pasteleira-Repesenses 7-0
Académica-Leixões 0-0
9.ª jornada (19/11)
Boavista-Sanjoanense 1-0
Naval-FC Porto 1-2
U. Coimbra-Pasteleira 1-1
Repesenses-Académica 2-0
Feirense-Leixões 1-2
10.ª jornada (26/11)
Feirense-Sanjoanense 1-0
FC Porto-Boavista 3-2
Pasteleira-Cinfães 2-0
Académica-U. Coimbra 3-1
Leixões-Repesenses 0-0
11.ª jornada (2/12)
Sanjoanense-FC Porto 1-2
Naval-Pasteleira 0-2
Cinfães-Académica 0-4
U. Coimbra-Leixões 1-2
Repesenses-Feirense 0-0
CLASSIFICAÇÃO
no final da 1.ª volta
1. FC Porto .......... 28 .......... 9V 1E 0D - 38-10
2. Leixões ............ 21 .......... 6V 3E 1D - 17-10
3. Boavista .......... 20 .......... 6V 2E 2D - 21-12
4. Pasteleira ........ 17 ........... 5V 2E 3D - 18-11
5. Académica .. 16 ........ 5V 1E 4D - 18-14
6. Feirense .......... 14 .......... 4V 2E 4D - 17-16
7. Sanjoanense .... 13 ......... 4V 1E 5D - 10-9
8. Repesenses ...... 11 .......... 3V 2E 5D - 10-20
9. Naval ................. 7 .......... 2V 1E 7D - 12-19
10. U. Coimbra ...... 6 ......... 1V 3E 6D - 10-17
11. Cinfães ............. 3 .......... 1V 0E 9D - 9-42
CURIOSIDADES da minha equipa
A melhor exibição da época:
U. Leiria, 0 - Académica, 4 (jogo-treino, campo relvado)
Os melhores jogos do campeonato:
Boavista, 2 - Académica, 1 (campo relvado)
FC Porto, 2 - Académica, 1 (campo relvado)
A pior exibição:
Repesenses, 2 - Académica, 0 (campo de terra)
O jogo mais incaracterístico:
Cinfães, 0 - Académica, 4
(o resultado poderia ter sido 0-8, 0-1, 2-4, etc., etc.)
O melhor golo:
Fachada, no FC Porto-Académica (pontapé de 35 metros)
Penaltis contra: 1 (U. Coimbra, falhado)
Penaltis a favor: 3 (Feirense, U. Coimbra e Cinfães, todos concretizados)
O maior azar:
derrota contra o FC Porto, com 1-1 a 10 minutos do fim
(a seguir, a derrota com o Boavista, 1-2, depois do adversário estar a ganhar por 2-0 logo no início do jogo)
A maior sorte (e o jogo mais emocionante):
vitória frente ao Feirense
As vitórias da Académica: 4-0 (1 vez), 4-3 (1 vez), 3-1 (2 vezes) e 2-1 (1 vez)
A Académica marcou 4 golos por duas vezes: duas vitórias.
A Académica marcou 3 golos por duas vezes: duas vitórias.
As quatro derrotas da Académica foram por 2-1 (duas) e 2-0 (duas).
A Académica só sofreu 3 golos 1 vez, mas... ganhou.
Expulsões: 0
Expulsões de adversários: 2 (FC Porto e U. Coimbra, ambas por agressão)
2.ª volta:
A Académica vai disputar 6 jogos em casa e 4 fora. Destes, 2 são quase “em casa” (Naval e U. Coimbra). Deslocações “a sério” apenas duas: Sanjoanense e Leixões.
QUILÓMETROS percorridos
Beira Mar .... 110
U. Leiria (M. Grande) .... 190
Benfica C. Branco .... 320
Boavista (Matosinhos) .... 254
FC Porto (Olival) .... 224
Pasteleira (Matosinhos) .... 252
Feirense .... 182
Repesenses .... 166
Cinfães .... 324
Total: 2.022 km
CURIOSIDADES do campeonato
Equipas que na 2.ª volta vão jogar 6 jogos em casa: Académica e FC Porto.
Equipas que na 2.ª volta vão jogar 5 jogos em casa: Sanjoanense, Repesenses, Leixões, Cinfães, Pasteleira, Boavista e Feirense.
Equipas que na 2.ª volta vão jogar 4 jogos em casa: U. Coimbra e Naval.
Melhor ataque: FC Porto – 38 (Académica tem o 4.º melhor ataque, com 18)
Melhor defesa: Sanjoanense – 9 (Académica tem a 6.ª melhor defesa, com 14)
Pior ataque: Cinfães - 9
Pior defesa: Cinfães - 42
O FC Porto sofreu 10 golos e não tem qualquer derrota.
A Sanjoanense sofreu 9 golos e tem 5 derrotas!
O Repesenses sofreu 20 golos e tem também 5 derrotas!
O Leixões marcou 17 golos e tem 21 pontos.
A Académica marcou 18 golos e tem 16 pontos.
O Cinfães marcou 9 golos e tem 3 pontos.
A Sanjoanense marcou 10 golos e tem 13 pontos!
Praticamente um terço da 2.ª volta (3 jogos) vai disputar-se em 10 dias (!!!), ainda antes do Natal: Naval (fora, no dia 10), Boavista (em casa, no dia 17) e Sanjoanense (fora, dia 20).
OPINIÃO
Como é óbvio, não vou fazer qualquer apreciação em termos individuais, nem quanto a opções tácticas.
Em termos colectivos, a equipa tem demonstrado um rendimento médio muito apreciável.
Houve oscilações de rendimento, mas as oscilações são naturais ao longo da época, quer em termos individuais quer em termos colectivos; não há nenhuma equipa, nem nenhum jogador, que consiga jogar sempre no mesmo plano – sobretudo, num plano elevado.
Futebolisticamente, os jogos com Boavista e FC Porto, ambos no campo do adversário, provaram que a equipa sabe jogar. Mais: sabe estar em campo. No jogo com o FC Porto a postura táctica mereceu “20 valores”. Excelente!
Por vezes, o “factor sorte” também é decisivo, sobretudo quando o valor das equipas é muito semelhante. A minha equipa teve azar nos jogos com Boavista e FC Porto, mas esse prejuízo como que foi compensado com a sorte no jogo com o Feirense. As contas estão acertadas, portanto.
O factor psicológico é cada vez mais importante na competição desportiva. Vai depender muito do grau de confiança a carreira da equipa na 2.ª volta do campeonato.
Mas já se viu que a equipa é capaz de acreditar e vencer as adversidades. A resposta mais forte foi dada no jogo com o Feirense: a vencer por 2-1, a equipa viu-se a perder por 3-2 na 2.ª parte e foi capaz de chegar à vitória por 4-3, no terreno do adversário! Melhor era imposssível.
O calendário é favorável, a equipa sabe jogar e permanece invicta em casa, onde vai disputar 6 dos 10 jogos da 2.ª volta.
Tudo está em aberto. E pelo que já demonstrou, a minha equipa tem todas as condições para alcançar os objectivos. Só é necessário acreditar, para... ser feliz!
Coimbra: medicamentos mais caros
Existem actualmente 284 locais – as chamadas parafarmácias – onde é possível comprar medicamentos não sujeitos a receita médica. O distrito com mais lojas a funcionar é o de Lisboa, com 64, seguido do Porto (43).
(in "Correio da Manhã")
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Lisboa outra
Não passei de Chelas.
A capital, olhada dali, junto ao rio, com micro-quintais e um rebanho a pastar, parece apenas uma aldeia grande.
Se "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem", em Chelas, paredes-meias com o aeroporto e com a 2.ª Circular, já nada há de Portugal.
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
Académica: um passado com futuro
josé belo, presidente do núcleo de veteranos, aponta sete caminhos |
Perda de identidade |
Jurista, ex-defesa da Académica e actual presidente do Núcleo de Veteranos, José Belo revelou-se ontem «preocupado» com o actual momento da Académica, enquanto instituição. «Têm faltado ideias, coesão académica, mobilização e sentido de futuro, sobrando, em sentido contrário, situações polémicas e incómodas para uma instituição centenária», frisa, aludindo também a «um sentimento que medra de que a Académica começa a ser gerida por pessoas com algum afastamento da sua cultura e princípios nucleares, numa subordinação cega à nova máquina da indústria do futebol». Para José Belo, o futuro da Académica passa pela definição de sete pressupostos, o primeiro do qual «a valorização da memória da Instituição», ou seja o «respeito pelo ADN» da Briosa. O segundo pressuposto de futuro é «o enquadramento da Briosa na Liga profissional», resistindo ao «mercantilismo puro e duro». «Não podemos alienar a dimensão social onde cimentámos a nossa diferença», sublinha. O terceiro ponto é a «defesa intransigente dos interesses da Briosa», assente nos «valores» que lhe moldam uma «singular identidade». O quarto é cuidar da «situação económico-financeira, agravada ano após ano», mostrando-se preocupado com o risco de «definhamento». O quinto ponto é a redefinição da política desportiva. Actualmente considera, com um «orçamento gordo» mas com «pouca habilidade», mormente na «contratação de jogadores por atacado» e na pouca aposta na «formação». O sexto pilar de futuro é acabar com os «maus exemplos» num futebol em crise de credibilidade e «marcar a diferença» junto da opinião pública. Por último, a «mobilização dos devotos e simpatizantes», através da «definição de objectivos, de estratégia e adopção de boas práticas». Preocupado com o «cinzentismo» que diz invadir a instituição, José Belo considera que «a Académica não tem hoje em dia uma perspectiva exaltante, nem em dimensão social, nem desportiva nem sócio-desportiva». Alertando para a «contínua diluição de identidade», José Belo sublinha que a Briosa tem «um passado que é maior do que o presente», pelo que chegou a hora de, «com orgulho no passado, falar do futuro com dignidade, com modernidade, com esperança, com sentido académico». sansão coelho |
PS - Antes de publicar este texto telefonei ao Dr. José Belo. A dar-lhe os parabéns, naturalmente. É sempre consolador ver alguém como ele, que vestiu a camisola preta e concluiu a formação universitária enquanto jogava à bola, defender os VALORES que desde sempre me levam a olhar para a Briosa com um grande respeito.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
Blogue com "pinta"
É um blogue original, bem escrito e... bem disposto.
O último texto lá publicado provoca umas boas gargalhadas.
Fica o convite. Aqui.
domingo, 3 de dezembro de 2006
Não é fácil – mas, ao mesmo tempo, não é difícil – escrever sobre o padre Augusto Nunes Pereira.
Não é difícil porque vivi largos anos na pobre paróquia de que era responsável, a de S. Bartolomeu, em Coimbra. Conheci-o bem e ele também me conhecia. Foi ele que me baptizou, deu a primeira comunhão, presidiu à celebração da “profissão de fé”, esteve presente no Crisma e, mais tarde, teve a gentileza de se deslocar a Castanheira de Pêra, do “outro lado” da serra da Lousã, para estar no meu casamento. No plano afectivo, era uma pessoa da família.
Foi ele, também, o primeiro chefe de Redacção que conheci, no cubículo apertado onde se delineava o “Correio de Coimbra” – ele, o cónego Urbano Duarte e a escritora Maria Espiñal foram os meus primeiros “modelos vivos” de jornalista.
Por tudo isto, é muito fácil escrever sobre o padre Nunes Pereira – e permitam-me que assim o refira, porque foram estes os vocábulos que mais utilizei para comunicar com ele. (Nos últimos anos, quando o encontrava, tratava-o por monsenhor, mas achei sempre que era uma palavra que não se coadunava com a sua personalidade. Monsenhor parece transmitir um certo “estatuto” de diferença – e o padre Nunes Pereira foi sempre um homem simples e humilde, pobre entre os pobres, ignorado entre os ignorados da vida.)
Não é difícil escrever sobre o padre Nunes Pereira. Poderia recordar a azáfama tranquila com que preparou a primeira exposição na galeria de “O Primeiro de Janeiro”, a dois passos da sua igreja. Ou recordar como justificou os valores tão baixos que atribuiu às peças que iria mostrar: “Não estás a ver? Estão assinadas ‘NP’. Sabes o que quer dizer?... Que não prestam!”. O excesso de humildade.
Ou lembrar as tertúlias, em que nunca participei, n’”A Brasileira”, também ali ao lado, que olhava deslumbrado da porta do café. Ou a distribuição de leite e queijo oferecidos por Cáritas internacionais, que ele e a irmã, a D. Maria Adelaide, distribuíam nos anos 60 pela gente mais carenciada da paróquia – quase todos.
Tantas, tantas recordações... Como a daquela manhã de sábado, já ele vivia na casa de madeira pré-fabricada, junto à ponte da Portela, em que alguns amigos lhe foram levar um gravador de video, comprado entre todos, para que pudesse registar o programa/entrevista que nessa tarde a RTP2 iria transmitir.
Estive com ele menos de uma semana antes de morrer. Não sei ainda hoje porquê, naquela tarde de sábado decidi pegar no carro e ir a Montemor-o-Velho, assistir à inauguração da exposição de trabalhos do padre Nunes Pereira. Foi a última. E também ainda hoje não consigo explicar a “febre” que senti e que me levou na altura a tirar umas boas dezenas de fotografias. São as últimas.
Não seria difícil lembrar tantos outros episódios. Mas a verdade é que continua a ser muito difícil escrever sobre o padre Nunes Pereira e recordar que ficou por cumprir um pedido que tantas vezes fez: “Quando é que vamos a Fajão, para conheceres a casa-museu?”. – Um dia destes, padre Nunes Pereira – respondia-lhe mecanicamente, convencido que, mais dia menos dia, faríamos a viagem.
Ficou por fazer.
Acompanha-me essa mágoa.
No entanto, a maior dificuldade em escrever sobre o padre Augusto Nunes Pereira são estas lágrimas teimosas que toldam a visão e dificultam o encontrar das teclas.
do "Mensageiro de Santo António")
sábado, 2 de dezembro de 2006
Goleada (4-0) em Cinfães
A minha equipa venceu hoje o Cinfães, no terreno deste, por 4-0 (3-0 ao intervalo), no último jogo da 1.ª volta da Série B do Campeonato Nacional de Juvenis.
Numa tarde fria, a Académica não sentiu quaisquer dificuldades e marcou quatro golos pela segunda vez esta época (a outra acontecera na vitória sobre o Feirense, no relvado do adversário, por 4-3), não sofrendo nenhum igualmente pela segunda vez (primeiro foi no 0-0 com o Leixões, na Pedrulha).
Em Cinfães, aliás, era quase impossível sofrer golos, dada a ingenuidade dos durienses, claramente a pior equipa da prova. E quando conseguiram criar - por duas ou três vezes - tímidas oportunidades de golo, o guarda-redes Francisco resolveu os lances a contento.
Os golos foram marcados por Rodolfo (6 minutos, novamente na sequência de um lance individual, tal como aconteceu na semana passada, frente ao U. Coimbra), Peixinho (38 minutos, de grande penalidade, igualmente como no último jogo), Fachada (aos 40+1 minutos, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto) e Tiago Brito, um juvenil "de 1.º ano" (aos 80+2 minutos, aproveitando bem uma "bola perdida" na grande área).
Lá para segunda ou terça-feira ficam prometidas algumas curiosidades desta 1.ª volta do campeonato.
Parabéns!
Quatro meses e muitas contrariedades depois, o sonho tornou-se uma feliz realidade: é hoje inaugurado o relvado sintético do Campo dos Sardões.
(in "Diário de Coimbra")
Esta imagem, obtida em Maio passado, já pertence ao passado. Felizmente.
O clube de Fala e o "futebol de Coimbra" estão de parabéns!
(Só lamento que o campo não tenha ficado concluído antes do início desta época desportiva. É o velho hábito lusitano de atrasar tudo, sem que ninguém ganhe com isso e causando prejuízos, evitáveis, a muita gente).
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
Negócios...
Acho que sim.
O "derby" de Lisboa
Houve bons lances, golos e expulsões.
E só não houve penaltis porque o árbitro não viu uma falta na área do Benfica.
(E também não houve "golos falsos" como os que deram as duas últimas vitórias ao FC Porto.)
Actividade desportiva
Amanhã, às 15h00, a quase 200 quilómetros de distância, o Cinfães-Académica, em juvenis.
Prédio ruiu
Partido Comunista, século XXI
O Partido Comunista Português (PCP) decidiu dispensar os serviços da deputada Luísa Mesquita, eleita como n.º 1 por Santarém. Ela recusa-se a acatar a ordem e diz-se "traída e enganada".
Sempre tive a ideia de que o conceito democrático dos comunistas portugueses é original. E nada tem a ver com o meu. Percebi isso logo no período pós-revolucionário, em situações que vivi pessoalmente: a fantochada do denominado serviço cívico e o consequente fecho das universidades em 1974 foi o primeiro "alerta". Outros se seguiram.
Agora, o caso da deputada ribatejana é emblemático. O despudor com que se quer substituir (contra a vontade da própria!) alguém que está legitimado pelo voto popular é incompreensível num partido que se reclama amiúde de defensor dos princípios democráticos e da própria Democracia.
Sobre este assunto, que é muito mais importante do que à primeira vista pode parecer, já se pronunciaram várias pessoas. Vejamos algumas opiniões.
"A Constituição não deixa margem para dúvidas: 'Os deputados exercem livremente o seu mandato, sendo-lhes garantidas condições adequadas ao eficaz exercício das suas funções'. E o Estatuto dos Deputados reforça-o.
Mas o PCP, que tanto clama pela Constituição, propala direitos, liberdades e garantias e reage tenazmente contra a mínima alteração da Lei Fundamental, não quer saber nada disso".
(Mário Ramires, in "Sol")
*****
"No preciso momento em que por todo o mundo se procura ligar cada vez mais as populações ao seu representante, individualizando, responsabilizando, discutindo os círculos uninominais, o directório dos comunistas portugueses revela-nos que encara as pessoas, mesmo os 'camaradas', como meros instrumentos, descartáveis, ao serviço da acção do partido".
"Curiosamente, este é o mesmo partido que denunciava a sucessão de Durão Barroso por Santana Lopes com o argumento de que lhe faltava a legitimação do voto popular".
"O PCP afirma-se contra uma geração de recibos verdes, no mundo do trabalho, mas é, ao mesmo tempo, e pela prática, a favor dos políticos cobardes, medíocres, que tudo façam para merecer a 'confiança' do partido não poupando nas doenças da coluna".
"Alguém me explica o que separa, afinal, o simpático camarada Jerónimo de Sousa do capitalista mais brutal? Eu não vejo diferença".
(João Marcelino, in "Sábado")
*****
O QUE DIZ A DEPUTADA
[Sente-se traída?] "Claramente. Traída e enganada. Caí numa armadilha. Precisavam de continuar a eleger um deputado por Santarém e usaram-me para o conseguir. Nunca imaginaria que o PCP me utilizasse como produto de consumo".
"Sinto-me como um objecto que o PCP usou quanto quis e desrespeitou como quis".
"A última proposta foi de total indignidade para mim. Disseram-me que me fosse embora, porque me arranjavam emprego na pensínsula de Setúbal. Não cheguei a esta idade [57] com uma vida digna para me vender por um emprego na península de Setúbal!".
(Luísa Mesquita, em entrevista à "Visão").
Noite calma
Ontem, no Porto, esteve uma noite fria, mas calma.
Aqui por Coimbra parece que foi ao contrário...
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
Euro 2008 na TVI
A TVI anunciou que garantiu os direitos de transmissão do próximo Campeonato da Europa de Futebol, o Euro-2008, a realizar conjuntamente pela Áustria e pela Suíça.
A TVI irá transmitir os 20 principais jogos dos 31 do torneio.
(Lá estaremos, se Deus quiser!)
Meio século de Europa unida
O autor, o polaco Szymon Skrzypczak (na foto), 23 anos, estudante da Academia de Belas Artes de Poznan, recebeu um prémio de 6.000 euros.
Os 10 logótipos finalistas estão aqui.
Políticos
(Francisco Moita Flores, ontem, no "Correio da Manhã", a propósito da rotação de deputados do PCP na Assembleia da República)
Nota: Logo que possível, publicarei neste espaço alguns excertos do brilhante texto de João Marcelino, sobre este mesmo tema, publicado ontem na "Sábado". Um texto a não perder.
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Victor Baptista, deputado socialista
Victor Baptista, deputado socialista, a defender um ministro socialista. E a usar palavras como "indigna", "inaceitável" e "inadmissível" para classificar uma declaração de um deputado do PSD, que comparou o ministro português ao célebre ministro da Informação de Saddam Hussein.
Como eu gostava de ver (neste caso, ouvir) Victor Baptista, meu conterrâneo, a lutar com o mesmo vigor, na Assembleia da República, contra a co-incineração de resíduos industriais perigosos que o Governo quer "atirar" para o concelho de Coimbra.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Negócios (mas não de droga) - II
Pedi que me trocassem uma nota de 5 euros, em moedas, para poder comprar tabaco na máquina existente no estabelecimento.
O funcionário que estava na caixa foi peremptório:
- Nós não trocamos dinheiro para comprar tabaco.
Saí, depois de um comentário "en passant".
***
No final do jogo, tinha de comprar pão para levar para casa.
Como é óbvio, passei ao lado da tal pastelaria e fui comprá-lo à padaria da Fonte da Cheira.
Até nem foi incómodo, porque o automóvel estava estacionado lá perto.
***
Hoje tenho um jantar de amigos e comprometi-me a levar um bolo.
Como é natural, não vou à tal pastelaria. Podiam não ter trocos e era um sarilho.
domingo, 26 de novembro de 2006
Um "derby" (mesmo) a sério
A minha equipa venceu hoje o U. Coimbra, por 3-1, no Campo da Pedrulha. Foi um "derby" com todos os ingredientes: emoção, penaltis, expulsões e muitos golos.
A 1.ª parte decorreu em toada de bola cá-bola lá, com as equipas a jogarem com muitos cuidados. Como a bola andava sempre longe das balizas, as oportunidades de golo não surgiam.
Estava o jogo nesta "pasmaceira" quando Peixinho decidiu animar as coisas. No flanco esquerdo, já no enfiamento da grande área, recebeu a bola, ladeou um adversário, entrou na área, fintou outro, rematou e... golaço!
Até ao intervalo, o jogo voltou à toada morna, sem lances de especial interesse. As maiores emoções estavam guardadas para depois do descanso. Aí sim, houve "derby" a sério.
Pouco depois do recomeço, o árbitro assinalou "penalty" contra a Académica por mão na bola (voluntária? involuntária?... eu estava longe...) dentro da área. Na marcação do castigo, o guarda-redes Francisco defendeu o remate e o resultado manteve-se em 1-0.
Pouco depois, um lance inesperado: o guarda-redes do U. Coimbra bloca o esférico, prepara-se para chutar para a frente, é agarrado por um jogador da Académica, solta-se e dá uma cotovelada no adversário. O árbitro não hesita: expulsão do unionista e "penalty". É o que dizem as regras, para uma agressão dentro da área e com a bola em jogo. Peixinho não desperdiça o castigo e faz o 2-0.
Quem pensava que o jogo tinha acabado ali, enganou-se. Logo a seguir, num lance rápido, o U. Coimbra reduz para 2-1. Continuava a emoção.
Apesar de jogar com menos um elemento, o U. Coimbra não se entregou, mas o desafio entrou numa fase de ascendente da Académica. E surgiu o 3-1, na sequência de uma jogada individual, muito rápida, por Rodolfo, que tinha acabado de entrar.
Estava feito o resultado - um resultado de acordo com aquilo que se passou em campo.
Uma referência para o árbitro: conseguiu que, durante os 8o minutos, os massagistas não andassem a entrar e a sair do campo, como se vê (em Portugal...) em quase todos os jogos. Os jogadores ficavam caídos, ele chegava perto, dizia-lhes qualquer coisa, batia-lhes com a mão nas costas e - milagre! - os jovens punham-se em pé, completamente recuperados.
Nota final para referir que, ao almoço, o grupo habitual juntou jovens que, momentos antes, tinham jogado com emblemas diferentes. Já foram todos da "minha equipa", agora uns estão de um lado, outros de outro. Mas não é por isso que se quebra um hábito de oito anos (!): almoçarmos juntos no final dos jogos. E esta é a melhor parte dos campeonatos.
sábado, 25 de novembro de 2006
Negócios (mas não de droga)
Logo a seguir ao "25 de Abril", o bacalhau tornou-se num produto proibido. Não estava à venda.
Lembro-me de, quando era árbitro, aproveitar as idas à Madeira para comprar bacalhau. Lá havia, aqui não.
Mas mesmo no Funchal, não era fácil adquirir uns quilos do "fiel amigo". À sexta-feira, os comerciantes retiravam o produto das montras, para evitar vendê-lo aos "continentais".
"Não vendemos bacalhau a cubanos", ouvi eu no Funchal. Mas nós sempre conseguíamos comprar uns quilitos, porque havia amigos que nos acompanhavam às lojas.
Cá em Coimbra, arranjava-se bacalhau - quase clandestinamente - num 2.º andar de Montarroio, que era onde a minha mãe ia comprá-lo. Numa casa particular!
Mais tarde, nos anos 80, quis comprar um automóvel. Esperei, esperei. A minha vez nunca mais chegava.
Um dia, entrei no "stand" mal disposto. (Por vezes fico mal disposto e nessas ocasiões sou muito difícil de aturar...). O proprietário, vendo o meu estado de espírito, disse-me que ele nada podia fazer e aconselhou-me a ir falar com o vendedor, numa terra nos arredores de Coimbra.
Lá fui. E o vendedor não foi de meias palavras: eu só teria o automóvel se lhe desse 50 ou 60 contos. Era a altura das importações contigentadas e, pelo que percebi, o mercado funcionava assim. Não aceitei a proposta do vendedor.
Um dia, um amigo informou-me que os carros da tal marca tinham chegado e estavam "escondidos" em determinado lugar. Era sexta-feira. Fui ao tal sítio e comprovei que havia carros iguaizinhos ao que eu queria comprar.
Voltei ao "stand" e disse ao proprietário que, se havia carros, era chegada a altura de um ser para mim. Ao preço de tabela. E acrescentei que não saía dali até ter o carro, ele se quisesse que chamasse a polícia. Eram umas 4 da tarde, lá para as 7 da noite venderam-me o carro. Ao preço justo.
(Nunca mais comprei um automóvel daquela marca. Aqui há uns cinco anos, telefonaram-me do tal "stand" para casa, a perguntar se estava interessado num determinado modelo. Marquei uma visita ao stand, fui, pedi catálogos, preços, as informações mais detalhadas que era possível e... saí. Telefonaram-me uma, duas, três vezes, a perguntar se já tinha decidido. Cansei-me da brincadeira e disse que não estava interessado. Ou seja, fiz-lhes perder algumas horas, porque eu não queria - nunca mais quero - um carro daquela marca. Foi a minha "vingançazinha do chinês").
Ali por 1983/1984, quando nasceu a minha filha, não havia bananas! Conseguir comprá-las era um feito quase sobrehumano. Mas o médico dizia-nos quera importante dar bananas moídas à criança. Havia que encontrá-las!
Um dia, a minha mulher descobriu que uma pequena loja, na zona do Teatro Avenida, vendia-as ao fim-de-semana, desde que os clientes lá comprassem outros géneros.
Estas são algumas das "estórias" que já vivi com o sector comercial, o que me leva a dizer - quando confrontado com situações anómalas - que é capaz de ser parecido com a compra e venda de droga.
(Hoje em dia, comprar moedas de colecção num banco que eu cá sei é quase o mesmo. Vou lá e não têm moedas, ainda não chegaram. Passadas semanas, volto lá e ... já chegaram e já acabaram!).
Agora, estou para comprar um automóvel. Escolhida a marca e o modelo, tratei de encontrar as melhores condições para o negócio. Visitei alguns concessionários e telefonei a outros.
Qual não é o meu espanto quando num desses telefonemas, tendo dito a razão do contacto, a voz do outro lado me respondeu o seguinte:
- Não damos preços por telefone.
Sinceramente, não compreendo. Até parece que - em vez de um automóvel - eu estava a tentar comprar um estupefaciente qualquer.
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Notícias da minha equipa
A minha equipa recebe o U. Coimbra no próximo domingo, às 11h00, no Campo da Pedrulha.
A situação actual, após 8 jogos disputados, é a seguinte:
ACADÉMICA - 3 vitórias, 1 empate, 11-13 em golos, 10 pontos.
U. COIMBRA - 1 vitória, 3 empates, 8-12 em golos, 6 pontos.
O árbitro, de seu nome Pedro Maia, vem do Porto.
"Confusão" em Repeses
No final do jogo de domingo passado, em Repeses (às portas de Viseu), pareceu-me ter havido alguma "confusão" junto à entrada para os balneários - ver foto.
Perguntei ao meu filho, que foi suplente nesse jogo, o que se tinha passado, mas ele não se apercebeu totalmente da situação, embora me dissesse que envolvera um colega de equipa.
Hoje, ao receber os comunicados da FPF, lá vem uma punição para o treinador do Repenseses - uma pena bastante dura: 1 mês de suspensão e 200 euros de multa!
Quais as razões para um adulto estragar um jogo que, dentro das quatro linhas, foi muito lutado mas correcto de princípio a fim, tanto que o árbitro apenas mostrou dois cartões amarelos?!
Os jovens merecem mais respeito – eles é que são os "senhores da festa".
Seia desistiu
O campeonato da minha equipa tem menos dois jogos, porque a União Desportiva de Seia desistiu da prova ainda antes de ela começar.
Hoje, pelo comunicado do Conselho de Disciplina da FPF, vejo que o clube abandonou a competição.
É triste pensar nos jovens que sonhavam disputar um campeonato nacional e acabaram por não o fazer.
É triste ver um clube acabar.
Debate na rádio
Amanhã, a partir das 11h00, é transmitido na Rádio Regional do Centro o programa "Praça da República", gravado hoje, ao princípio da tarde, no Hotel D. Luís.
Moderado pelo Dr. Lino Vinhal, participam no debate o Dr. Manuel António (esse mesmo, o que foi "Bola de Prata" com a camisola da Académica), o Dr. Francisco Rodeiro, ilustre advogado, e eu próprio.
Durante a conversa falou-se da luta contra o cancro, da recente entrevista do Presidente da República e da situação que envolve o Estádio Cidade de Coimbra (ECC) - uma sigla que, para mim, significa cada vez mais Empreendimento Comercial do Calhabé, porque de estádio tem pouco (um jogo de 15 em 15 dias, e não em todas as quinzenas) e de comércio tem muito (lojas, feiras, exposições, etc., etc.).
Bentes: o "rato atómico"
António Romão decidiu hoje prestar um "Tributo ao Professor Bentes". Aqui.
Ao encontrar o texto, foram muitas as imagens (talvez melhor, as sensações) que percorreram a minha mente.
O prof. Bentes foi o meu professor primário, da 1.ª à 4.ª classe, na Escola de S. Bartolomeu, ali a dois passos da casa onde nasci e onde vivia, na Rua das Padeiras.
Soube que ele era alguém importante no desporto porque um colega de sala de aula levava o pão para comer no intervalo embrulhado numa bolsa que tinha bordado o emblema da Briosa e as palavras "Bentes rato atómico". Lá em casa, a família disse-me que ele tinha sido um grande jogador.
Ajudou-me ainda a preparar o "exame de admissão", nas explicações colectivas que decorriam depois das aulas na própria escola. Outros tempos...
Foi com ele, também, que entrei pela primeira vez no Campo de Santa Cruz, num fim de tarde, para ver o treino dos juvenis, que ele orientava. Em 1964? Em 1965?
Mais tarde, fomos "colegas de ofício" e encontrámo-nos várias vezes na Delegação Escolar de Coimbra, que funcionava na escola primária da Avenida Sá da Bandeira, ao lado da Manutenção Militar. Era lá que trabalhava.
Um dia, pedi-lhe uma entrevista.
Recusou, recusou... até que aceitou.
Marcado o encontro, disse-lhe que era para o "O Jogo".
- É um jornal novo?, perguntou.
-É. É um jornal diário desportivo, respondi.
- Diário???! E há notícias para fazer um jornal desportivo todos os dias?!..., comentou.
Foi aí por 1986 ou 1987. Era o início do jornalismo desportivo diário em Portugal. Hoje é o que se sabe.
(Tenho de ir à procura da entrevista, nunca guardei os meus trabalhos, por vezes aparecem uns por aqui, outros por ali...)
Homem simples e bom, o professor Bentes é das pessoas a quem devo algo do que sou.
(Outro é o padre Nunes Pereira que, se fosse vivo, faria 100 anos no próximo dia 3 de Dezembro. Vou tentar não me esquecer dele nessa data.)
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Goes: a voz de Coimbra
O programa, apresentado por Sansão Coelho, começa às 19H00, com um "Coimbra de honra".
À meia-noite, o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) subirá ao palco para o tributo a Luiz Goes, numa homenagem que integra a actuação de Jorge Tuna e a sua guitarra, acompanhado por Durval Moreirinhas, à viola, e pela voz de Carlos Carranca.
Depois da uma da manhã será cantada a "Balada da despedida".
******
Identifico a voz tonitruante de Goes desde muito novo. Comecei a ouvi-lo na rádio, nos discos de 78 rotações que o dr. Providência ofereceu ao meu pai, na fita gravada do Coelho e depois em cassetes.
Mas não o conhecia pessoalmente.
Há uma meia dúzia de anos, por intermédio do comum amigo Carlos Carranca, fiquei a conhecer a pessoa de quem só reconhecia a voz.
Temo-nos encontrado algumas vezes. Permitam-me o desabafo: é uma pessoa espectacular (um tipo porreiro!), que - apesar de viver a 200 quilómetros - ama mais Coimbra do que muitos que cá vivem.
Luiz Goes é um dos meus ídolos.
Palavras amigas
Hoje, referiu-se a "A Página do Mário" com palavras simpáticas. E aplaudiu justamente o blogue do "capitão" da "minha equipa", João Barreto.
Este "post" serve para agradecer as palavras amáveis ao Alexandre Andrade, dar-lhe os parabéns pelo seu blogue e, finalmente, para convidar quem visita este espaço a dar um salto até à página do "capitão" da equipa de juvenis da Académica/OAF. É só clicar aqui. Vale a pena.
Sublime ironia
ficam às escuras
A reunião dos ministros da Energia da União Europeia agendada para discutir as poupanças de energia foi interrompida por um inesperado corte de luz no edifício onde os governantes estavam reunidos.
O "apagão" durou cerca de 15 minutos e afectou não só o edifício onde os ministros estavam reunidos, em Bruxelas, mas também a sede da Comissão Europeia (CE), localizada na mesma rua.
A CE pretende que os 25 Estados-membros reduzam o consumo de energia em 20% até 2020 de forma a diminuir a poluição.
O comissário europeu da Energia, Andris Piebalgs, pretende ainda que os países europeus aumentem o investimento no mercado da electricidade em 150 mil milhões de euros para evitar possíveis apagões.
(in Jornal de Negócios)
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Citação
(Pedro Rolo Duarte, hoje, no "Diário de Notícias")
Dia diferente
Compareci às 11h00, fui ouvido como testemunha às 17h30.
Já lá tinha estado anteriormente um dia inteiro, para ser ouvido neste mesmo processo, mas não chegara à minha vez.
****
Se a memória não me falha, já fui chamado outras quatro vezes a depor.
Uma vez, passei dois dias consecutivos no tribunal de Coimbra, à espera, mas o julgamento não se realizou; as duas partes acabaram por chegar a acordo.
Depois, fui duas vezes ao tribunal de Viseu, por causa de outro processo, mas as audiências foram adiadas. Penso que este processo terá terminado, porque nunca mais fui convocado.
terça-feira, 21 de novembro de 2006
A primeira Casa de Desporto de Coimbra
Os corpos gerentes da Associação Cristã da Mocidade (ACM) de Coimbra reuniram-se ontem em jantar.
A conversa foi variada. Recordou-se, por exemplo, que a ACM foi o primeiro ginásio de Coimbra e que foi ali que modalidades como o basquetebol e o voleibol, entre outras, deram os primeiros passos na cidade.
"A primeira Casa de Desporto de Coimbra" pode ser um "slogan" a aproveitar.
Futebol à moda da casa
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Mudanças no blogue
Em meados de Setembro juntei-lhe um contador de visitas.
Hoje apareceu o relógio.
O blogue é um meio de comunicação, mas é também uma forma de me ir aperfeiçoando, para que não fique informaticamente analfabeto...
Qualquer dia vou tentar que o blogue seja mais agradável graficamente, tentar aprender a mexer no layout (as cores, as colunas, a arrumação do espaço, etc).
E vou começar a tentar cumprir aquele que foi o objectivo primeiro: coleccionar as memórias de uma vida de 33 (neste momento...) anos de jornalismo. (Está para breve o início da publicação desses textos.)
Surpreende-me que os comentários sejam escassos - pensava que haveria mais. Mesmo assim, alguns dos comentários que me chegam não aparecem no blogue: vão direitinhos para o caixote do lixo, porque aqui não escrevem cobardes, nem se publicam insultos.
Mas já que estou a escrever sobre o blogue, deixem que vos informe que ontem foi o dia com maior número de visitas comprovadas. (Aliás, os números têm estado a subir, como se pode ver na imagem junta.)
Muitas destas visitas, penso eu, são de elementos da "minha equipa". Mas há mais gente que se vai habituando a passar por aqui.
Ainda bem. Este é um espaço de encontro.
domingo, 19 de novembro de 2006
Árbitros vêem mal
Hoje, o defesa do Sporting derrubou o jogador do Marítimo fora da área e o árbitro assinalou grande penalidade.
A minha equipa perdeu em Repeses
A minha equipa (os juvenis da Académica) perdeu, por 2-0, no terreno do Repesenses. Ao intervalo, permanecia o nulo inicial.
Os rapazes tiveram de levantar-se por volta das 5h30, porque a saída estava marcada para as 6h30, do Pavilhão da Solum. O jogo começou às 9h00 e acabou antes das 10h45 - quase "de madrugada", portanto.
A primeira parte foi muito jogada a meio-campo, sem que qualquer das equipas ganhasse ascendente sobre a outra. Mais uma vez, lutou-se mais do que se jogou.
No entanto, foi possível retirar duas conclusões dos primeiros 40 minutos:
- a Académica parecia ser mais equipa;
- o Repesenses era mais rápido sobre a bola e disputava cada lance como se fosse o mais importante do desafio.
No segundo tempo tudo se alterou. Estranhamente, a Académica entrou no jogo intranquila e, logo no início, em três jogadas sucessivas, criou lances perigosos... para a própria baliza. A equipa parecia outra, embora os jogadores fossem os mesmos da 1.ª parte.
O Repesenses não aproveitou a primeira oportunidade, não aproveitou a segunda, não aproveitou a terceira e... marcou logo a seguir.
A Académica sentiu o golo; tentou "pegar" no jogo, mas não o conseguiu. E o Repesenses, pouco depois, aumentou a vantagem.
A partir do 0-2, então sim, a minha equipa tentou "dar a volta" ao resultado, com particular incidência nos últimos 15 minutos. E, sem ter criado oportunidades flagrantes, poderia - pelo menos - ter amenizado a derrota.
Mas, como um mal nunca vem só, a sorte também não estava hoje do nosso lado.
Em resumo: vitória certa do Repesenses, apesar desta equipa estar perfeitamente ao alcance da Académica.
Há dias assim...
Nota final: as gentes de Repeses merecem continuar a ostentar o "título" de quem mais insulta o árbitro por segundo. Só visto. Uma vergonha.